O FBI disse que estava investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro por Crooks -morto a tiros pelo Serviço Secreto- alimentou teorias conspiratórias.
O FBI disse acreditar que Crooks, que tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho.
Investigadores não encontraram comentários ameaçadores em suas contas de mídia social nem posições ideológicas que pudessem ajudar a explicar por que ele mirou em Trump antes que o Serviço Secreto retirasse o então candidato presidencial republicano do palco, com o rosto manchado de sangue.
O pai dele, Matthew Crooks, disse CNN no sábado noite que estava tentando entender o que estava acontecendo, mas não falaria sobre seu filho até conversar com as autoridades.
O xerife do condado de Butler, Michael Slupe, disse AP que um policial local subiu até o telhado e encontrou Crooks, que o viu e virou em sua direção pouco antes de o policial descer em segurança.
O policial recuou pela escada, e Crooks rapidamente disparou em direção a Trump, momento em que atiradores do Serviço Secreto o alvejaram, segundo dois oficiais que falaram AP sob condição de anonimato.
Registros mostram que Crooks estava registrado como eleitor republicano na Pensilvânia, mas relatórios federais de financiamento de campanha também mostram que ele doou US$ 15 a um comitê político progressista em 20 de janeiro de 2021, o dia em que Biden assumiu o cargo.
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Originalmente Publicado: 15 de Julho de 2024 às 00:39
Fonte: g1.globo.com