O governo prepara travas para tentar evitar que pessoas se tornem dependentes e compulsivas em apostas esportivas e jogos online como o Fortune Tiger, conhecido como “Jogo do tigrinho”.
“Educação um jeito que a gente quer muito investir para que o apostador entenda que o lugar correto dele na casa autorizada, onde ele vai ter de fato chance de se divertir de uma maneira responsável, sem colocar sua saúde mental e financeira em jogo e sem beneficiar, por exemplo, ilicitudes”, disse, em entrevista TV Globo, Regis Dudena, que passou a chefiar a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda em abril.
A lei do ano passado que trata das bets também prevê regulamentação de apostas em jogos online, cuja atividade, segundo ele, se equipara a sites como o do jogo do tigrinho, pois uma aposta de cota fixa e o prêmio depende da sorte.
As plataformas terão que mostrar para o Ministério da Fazenda qual o critério usado para os usuários do site.
“Fraude e lavagem de dinheiro continua sendo ilegal e merece ser coibido pela lei. Isso não pode se misturar com os jogos. Então, nós estamos criando essa regulamentação justamente para conseguir separar o que meramente um jogo que, uma vez certificado e ofertado por um agente operador autorizado, possa ser apostado, do que ilegalidades. As ilegalidades têm que ser expurgadas desse ambiente de qualquer forma, desde logo”, disse o secretário.
O governo já começou a dar aval para plataformas de apostas que querem se regularizar e espera que isso se intensifique no segundo semestre.
“Uma vez estando no ‘bet.br’, você tem certeza de que uma empresa autorizada e que você vai poder recorrer, seja a Secretaria de Prêmios e Apostas, seja outros órgãos do poder público, contra esse agente, caso ele venha a desrespeitar ou a legislação e a regulamentação específica ou a legislação de outros setores”, explicou.
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Originalmente Publicado: 16 de Julho de 2024 às 04:00
Fonte: g1.globo.com