O Supremo Tribunal Federal marcou para fevereiro o julgamento dos sete integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal acusados de omissão no 8 de Janeiro de 2023.

O julgamento será virtual e, por isso, não há discussão, apenas registro dos votos dos ministros pelo sistema do STF. No caso de um pedido de vista, quando o magistrado solicita mais tempo para avaliação, o processo suspenso.

Para a PGR, “Eles concorreram para a prática das condutas criminosas descritas, abstendo-se de cumprir os deveres de proteção e vigilância que lhes são impostos” pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica da PMDF. Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp Compartilhe esta notícia pelo Telegram Assine a newsletter R7 em Ponto.

Coronel Fábio Augusto Vieira - Ex-comandante-geral da PMDF. O ex-comandante-geral da PM foi afastado do cargo após os atos de vandalismo que resultaram na depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, em 8 de janeiro.

Única autoridade investigada por omissão durante o 8 de Janeiro que continuava presa, o coronel Jorge Eduardo Naime assumiu a chefia do Departamento Operacional da Polícia Militar após 28 anos na corporação.

O militar foi flagrado por câmeras de segurança no dia das invasões dando ordens para que a tropa recuasse da grade de contenção, que impedia extremistas de avançar até o STF. Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra.

Em maio de 2023, a Polícia Federal afirmou em um relatório que Bezerra agiu de forma omissa nos atos extremistas de 8 de janeiro.

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Originalmente Publicado: 7 de Janeiro de 2024 às 13:02

Fonte: noticias.r7.com