Cinco pessoas foram mortas na praia de Ayampe, no sudoeste do Equador, aparentemente ao serem confundidas com rivais dos agressores, um caso pelo qual o presidente Daniel Noboa expressou, neste sábado, sua “Solidariedade com as vítimas”.
O mandatário informou em sua conta na plataforma X, antigo Twitter, que uma pessoa foi detida por envolvimento no caso, o qual considerou “Uma demonstração de que o narco-terrorismo e seus aliados estão buscando espaços para nos atemorizar”.
Em janeiro, o presidente Noboa declarou o país em conflito armado interno, após uma violenta investida de quadrilhas que deixou cerca de 20 mortos, ataques imprensa, explosões e mais de 200 sequestros em prisões e ruas.
No fim de semana passado, a prefeita de San Vicente, na mesma província, foi executada a tiros em um novo caso de violência política que deixa o país de luto após os assassinatos do candidato presidencial Fernando Villavicencio e do prefeito de Manta, Agustín Intriago, em 2023.
Na quarta-feira, uma rebelião em um presídio de Guayaquil deixou três detentos mortos e seis feridos no mesmo centro prisional de onde Adolfo ‘Fito’ Macías, líder da quadrilha Los Choneros, fugiu em janeiro sem deixar rastro.
Noboa assegurou que os últimos acontecimentos violentos nesta prisão “não são fatos isolados”, pois ocorreram às “vésperas de uma consulta popular” que o governo impulsiona para enfrentar o narcotráfico.
No Equador, centro logístico para o envio de drogas aos Estados Unidos e Europa, as quadrilhas disputam as rotas do narcotráfico com violência, o que elevou a taxa de homicídios de 6 por 100.000 habitantes em 2018 ao recorde de 46 por 100.000 em 2023.
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Originalmente Publicado: 30 de Março de 2024 às 18:18
Fonte: g1.globo.com