Os estudantes da Universidade de São Paulo se juntaram onda de protestos nos Estados Unidos e Europa e montaram um acampamento contra a ofensiva israelense na Palestina nesta terça-feira.
Para o movimento, os convênios da USP com universidades e organizações israelenses, como a “Israel Corner”, ajudam a desenvolver a tecnologia empregada na guerra contra o Hamas.
Estudantes da USP exigem fim das relações acadêmicas com universidade de Israel - Foto: Coletivo Rebeldia/Divulgação.
Para a Federação Israelita de São Paulo, essas manifestações se tornaram palcos de propagação de discursos de ódio contra judeus.
“A ação da USP reproduz no Brasil um movimento iniciado em algumas das mais importantes universidades dos Estados Unidos. No país norte-americano, as manifestações no campus acabaram se desconectando do viés pacífico de um discurso a favor de um cessar fogo no Oriente médio para se tornar palco de atos de violência e propagação de discursos de ódio contra judeus - além de pregar a exaltação ao grupo terrorista Hamas - sob a justificativa da defesa do povo palestino.”
Nesta segunda-feira, o Hamas afirmou que aceitou uma proposta de cessar-fogo elaborada pelo Egito e Catar - os dois países estão intermediando uma negociação de um acordo entre os palestinos e o governo de Israel, que estão em guerra na Faixa de Gaza.
Já, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira que a oferta de cessar-fogo do Hamas uma tentativa de impedir a operação militar israelense na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
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Originalmente Publicado: 7 de Maio de 2024 às 20:05
Fonte: g1.globo.com